Análise perceptível - Avenida Tancredo Neves

18:42 / Postado por Lucas Fontgaland / comentários (0)

A análise da avenida é uma percepção das condições do espaço para o qual será proposto um projeto na disciplina Abrigos ambientais. O objetivo é fazer uma divisão do campo de pesquisa para ampliar o levantamento. Dessa forma 5 grupos foram divididos em 5 regiões diferentes que fazem ligação entre os 3 campis da UFSJ:

Grupo 01 - Av. Visconde do Rio Preto (BR 494, próximo ao CTAN)

Grupo 02 - Av. Leite de Castro - entre o IPTAN e a ponte para Av. 31 de Março

Grupo 03 - Av. Leite de Castro - entre a R. Paulo Freitas e o IPTAN

Grupo 04 - R. Paulo Freitas

Grupo 05 - Av. Pres. Tancredo Neves.

Além disso, para o projeto da disciplina, foi proposto pelo professor Rafael a escolha de uma das capitais sugeridas abaixo para facilitar as análises climáticas disponíveis. As escolhas foram:


Grupo 01 - Campo Grande: Bruna, Luana, Stella


Grupo 02 - Natal: Daubigny, Juliano, Weslley


Grupo 03 - Porto Alegre: André Felipe, Felipe Abreu, Filipe Moreno


Grupo 04 - Curitiba: Amanda, Ana Carolina, Ana Maria


Grupo 05 - Florianópolis: Bárbara, Lucas, Tatiane


Esses foram alguns dos primeiros passos para a pesquisa de campo. Dando seqüência, nós alunos escolheremos um terreno compreendido entre as áreas sugeridas para elaborarmos um projeto cujo o tema é independente e voltado para o conforto dos usuários. Achei interessante associar as deficiências da cidade percebidas pela pesquisa para impulsionar a ênfase do meu trabalho, visto que optei pelo trabalho integrado sem ênfase.



Análise Perceptível

A Avenida Tancredo Neves, nosso objeto de estudo, possui uma relação importantíssima para São João Del Rei, pois é a área central da cidade onde a maior parte do comércio está situada. Além disso, a região se liga com bairros importantes, como o Fábricas e o Matozinhos. 

Fluxos
Os fluxos dos automóveis podem ser observados no mapa abaixo:


O trânsito é uma questão delicada. O que se pode perceber é que a quantidade de veículos circulando pela região é exarcebada para o contexto em que esta inserida. Além disso, existe um ponto de taxistas ocupando a área indicada:


Os fluxos de transeúntes estão distribuídos principalmente pelas calçadas onde o comércio está cituado. Muitas vezes os passeios não dão conta do volume de pessoas circulando nos horários de pico.
Questões ambientais
As questões ambientais precisam ser bem analisadas. Faltam lixeiras bem distribuídas, principalmente em regiões de extremo fluxo de pedestres (perto dos bancos e das grandes lojas), pois lixeiras são visiveis apenas nas praças. Essa carência contribui, juntamente com a falta de consciência ambiental, para o acúmulo de lixos pela rua, e consequentemente, provocando inundações em períodos de chuvas.
Outro problema é a relação que se tem com o Córrego do Lenheiros. No córrego são lançados dejetos do esgoto e lixo, causando mau cheiro, principalmente nas épocas de chuva.
Exite vegetação em muitos espaços, como: gramados e palmeiras nas praças e árvores de maior porte nas calçadas mais próximas do córrego que contribuem para sombrear a área
Espaços de permanência
A insolação é um tópico importante nas relações de usos. Nas tardes há grandes incidências nas áreas de lazer, que são as praças onde os bancos e o coreto situam-se. Por volta das 3 horas nas tardes de verão, alguns edifícios começam a fazer sombras nos bancos, e é neste horário que os bancos são apropriados.
Elementos que estimulam comportamento nos usuários
Podemos perceber que os elementos que estimulam a ocupação são: o comércio, posição centralizada na cidade, praça de lazer com acentos, vegeração, etc.

 Continua.....




O que é Arquitetura Sustentável?

17:00 / Postado por Lucas Fontgaland / comentários (0)




Segundo a Wikipédia, é considerada arquitetura sustentável toda forma de arquitetura que leva em consideração formas de prevenir o impacto ambiental que uma construção pode gerar.
Surgida pelos anos de 1970, a arquitetura sustentável preconiza que uma construção deve alterar minimamente o meio ambiente em que está inserida. Utilizando a maior quantidade possível de elementos de origem natural e garantindo um aproveitamento racional dos recursos necessários para iluminar e ventilar os ambientes; de forma a reduzir os desperdícios nessas áreas. Além disso, a arquitetura sustentável deve preocupar-se com o uso de materiais certificados e que venham de fornecedores legalmente estabelecidos e que professem as mesmas crenças em relação a diminuição dos impactos ambientais e das emissões de gases poluentes. É também freqüente o uso de materiais considerados ecologicamente correto como os reciclados ou os oriundos de projetos sociais. Depois de tudo; ainda há um estudo detalhado de como se portará a construção e de como serão tratados os resíduos gerados por ela; de forma a não afetar (ou reduzir drasticamente esse efeito) no ambiente que circunda o imóvel.
Através desses cuidados, a arquitetura sustentável procura elaborar prédios que sejam cada vez mais eficientes energeticamente. Assim, não é incomum a utilização de materiais alternativos e totalmente diferenciados do que se encontraria numa construção “não sustentável” nas áreas de iluminação e ventilação do prédio. A energia solar ou a eólica, dependendo da localidade em que se encontra a obra, são freqüentemente adotadas como formas limpas e de emissão praticamente zero; podendo assumir parte ou a totalidade da responsabilidade por esses itens.
Um cuidado especial é dado ao posicionamento da casa e a disposição das janelas conforme o deslocamento do sol no horizonte e a direção do vento. O uso de vidros duplos é também um aliado importante para garantir que a casa seja bem iluminada ao longo do dia pela luz do sol sem, no entanto, permitir que o calor se instale. Esse procedimento é responsável por uma economia enorme de energia que seria gasta na iluminação e na refrigeração desses lugares.
Outro item importante para a arquitetura sustentável é a utilização racional da água nos empreendimentos. Uma questão definida como básica, é o aproveitamento da água da chuva para regar plantas e jardins; lavar as áreas externas e ser usada nas descargas sanitárias. Desta forma, a economia de água é absurda e pode chegar até a trinta por cento em relação a uma construção “normal”.
A arquitetura sustentável também tem profunda preocupação com o destino correto dos resíduos gerados na própria obra. Para isso, preconiza que os entulhos oriundos da construção podem ser usados como aterros; na fabricação de tijolos e o restante pode ser reciclado de várias outras formas e aplicado de inúmeras maneiras diferentes. Reduzindo os custos e a necessidade de descarte desses resíduos nos aterros sanitários (ou até pior; de forma errada e perigosa para o meio ambiente).
Seguindo todos os parâmetros e mantendo-se dentro das especificações da arquitetura sustentável, os prédios são avaliados e recebem um selo de acordo com os parâmetros de sustentabilidade adotados na construção. Desta forma, valoriza-se o imóvel e garante-se uma vida plena e menos estressante para toda uma comunidade. Tudo isso, graças à arquitetura sustentável.